Olá cursistas!
A segunda atividade a distância a ser realizada até o próximo encontro é a
produção do conteúdo que será publicado na revista. Além das pesquisas
referentes ao assunto escolhido, ao
produzirmos o conteúdo para uma revista ou algum outro produto
midiático, é fundamental que possamos "falar" a língua do nosso
potencial leitor, como forma de estabelecer um diálogo com ele. Por
isso, é fundamental fazer as adequações no texto de forma a criar esse
espaço de conversa, para que a mensagem chegue ao destino final.
Apontamos aqui um post do blog "Midiatismo", de Dennis Altermann,
cujo título é "Escreva como seu público escreve". Apesar de voltado
para publicações comerciais, esse pequeno post traz elementos bem
interessantes ao pensar na escrita visando um público-alvo:
"Se você quer interagir com um certo público-alvo
deve adequar a sua linguagem a ele. Com certeza este é um dos fatores
que vai definir se a investida vai ser bem sucedida ou não, adequar a
sua escrita a quem você quer atingir é o que faz com que eles o aceitem e
tenham interesse pelo seu conteúdo.
A
falta de adequação da linguagem é mais ou menos como entrar em um país e
tentar se comunicar com este usando o idioma errado. É importante que
as empresas entendam o poder da boa comunicação com
seus clientes, esta adequação pode trazer um excelente canal de
comunicação, muito mais eficiente que qualquer pesquisa. Se comunicar de
forma adequada irá trazer diversas vantagens através do feedback do público-alvo, a linguagem adequada ajuda a compressão e a captação desse retorno.
Quando
o alguém chega até o conteúdo espera ser bem recebido e entender o que
está recebendo, de forma simples, e quando consegue facilita e fortifica os laços com a fonte."
Vale a pena conferir!
O tipo de texto, a linguagem que vamos produzir é de grande importância, não precisamos pensar muito para ver que, se colocarmos palavras complicadas em um texto de crianças, eles logo desistirão de ler, pois vai dificultar a leitura, o entendimento. Se uma pessoa adulta, pegar um livro técnico de uma área desconhecida, com termos usados apenas naquela área, até conseguir entender do que se trata, deixará a pessoa exausta e as vezes nem conseguirá entender. Assim existem os diversos tipos de literaturas, com linguagens específicas para cada idade, para cada público.
ResponderExcluirIsso mesmo Karla e acho que nosso principal desafio, na nossa revista, é se colocar no lugar da criança para pensar como criança e escrever numa linguagem que ela entenda. Estou curiosa para ver os texto dos colegas. Abraço!
ExcluirConcordo também karla ,,,
ResponderExcluirum texto mais "rebuscado", fica de certa forma mais cansativo pro aluna. Não digo com isso que devamos balizar nosso texto simplista demais, mas sim acessível, como se fose um papo entre eles.
Perfeito, Marise, essa é a intenção, criar um espaço de diálogo entre quem escreve e quem lê. Essa é a intenção na criação de qualquer produto midiático, seja ela revista, site, livro, etc. Nada mais apropriado que falar a língua do leitor!
ExcluirAbraços.
Concordo com tudo que já foi colocado até o momento. Porém, não podemos esquecer que mesmo para um texto de linguagem simples, precisamos ter domínio sobre o que vamos relatar e não subestimar a capacidade intelectual de cada leitor.
ResponderExcluirAcho fácil escrever para pessoas da mesma faixa etária, ou um grupo de trabalho. Já escrever para crianças, exigiu ao se colocar no lugar delas, muitas revisões e adaptações do texto, pois a tendência era escrever sobre e não para elas.
Abraços!
Concordo plenamente com você, Elizângela! Para mim, o crucial é tomar muito cuidado para não seguirmos essa tendência. Escrever para eles é um desafio sim. Escolher textos de outros autores para eles lerem ou escrever sobre eles são os nossos "metiês". Acho que muito do aspecto enfadonho da maioria das aulas expositivas e dos livros, principalmente os didáticos, é justamente a linguagem inadequada, que não dialoga com o leitor infanto-juvenil.
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